quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

Doce Ilusão

Sou louco, pois vendei meus olhos e iludi meu coração.
Tranquei no porão de minh’alma os fantasmas de minha vida, mas eles fugiram e emergiram na superfície da razão.
Oh! Doce Ilusão, doce é teu aroma, mas amargo é o teu sabor, por que me abandonaste?
Mas não me abandonou, teve que partir. Chega um dia em que a venda cai, a ilusão se vai e o coração se desfaz.
Ai só a angústia, a tristeza, a solidão, a desilusão...
Oh! Desilusão, companheira maldita, por que me persegues?
Sei, fui eu quem te buscou, te fortaleceu, sou seu criador.
Pior, me enganei, me iludi, te chamei e somente eu posso te expulsar, mas como eu não sei.Só sei que me atormenta, me persegue, maldita, por quê te aceitei?

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