domingo, 21 de dezembro de 2008

gira mundo


O mundo gira fazendo o sol nascer

E a lua se esconder

Matando-me de saudades até o entardecer

Pára tudo! Pare o mundo! Eu quero descer.



imagem retirada da web

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sinônimos

Tédio, tédio... O que será esse tédio?!?

Aborrecimento? Fastio? Ambos sinônimos desse incômodo visceral.

Um vazio insuportavelmente preenchido por um transbordar de não sei o quê.

Não sei de onde veio, quem mandou. Sei que veio e ficou...

E vai embora, espero! Não sei ao certo.

Estou Cheio de pensar nesse fastio...

Por aqui a Mimi não passou, faz tempo que desisti de seu ar blasé.

Sempre o considerei um insulto ao meu fastio-aborrecido.

Tedioso! Fastigioso! Aborrecível!

Sinônimos...

Antônimo ao que deveria ser nesse dia em que o sol finalmente brilhou.

Já estava cansado (entediado?!?) daquele frio chuvoso ou choroso. Quem sabe?

Eu não sei! Sei que estou enfastiado de enfastiado estar.

Acho que vou tomar um antiácido...

abril/2008

domingo, 9 de novembro de 2008

E por que não?

Cada dia é como qualquer outro,
Apenas ele mesmo.
Amanhã e ontem não existem
São histórias convencionadas a esmo.
Então, por que deixar pra sentir amanhã?
E por que não?

domingo, 2 de novembro de 2008

Insônia

retirada da web

Há muito estou aqui, insone,
evitando pensamentos que teimam
em se mostrarem, e, eu, em esquecê-los,
enquanto, as horas passam.

E passam lentamente.
E o silêncio ao redor me diz, por fim,
que a noite vai alta. Certamente,
todos dormem, menos eu, enfim...

Que adianta lutar? Desista!
Dizem-me os fatos inquestionáveis.
Levanto, pego uma revista.

Procuro, em vão, uma leitura amena
em meio a notícias lamentáveis.
Pelo menos recebo a manhã serena.

jul/2008


sábado, 25 de outubro de 2008

poemeto

Acordei com seu nome em meus lábios.

Reminiscências sensoriais da noite passada.

domingo, 19 de outubro de 2008

Silêncio


Não gosto do silêncio.
Em sua presença escuto meus pensamentos,
E eles fazem muito barulho.


domingo, 12 de outubro de 2008

Amenidades

Poderia falar de coisas amenas
Do sol raiando o dia
De flores multicores
De crianças travessas brincando no parque
E da zelosa vigília paterna
Poderia, e até queria.
Falo, contudo, de coisas terrenas
Da angustia, filha da noite
Da incerteza, irmã gêmea da existência
Pessimismo insistente? Não diria.
Critica reticente? Repudio tal heresia.
Falo da tempestade, à mancheia
Pois a bonança me amofina
Cria o ócio e este, a mim, desnorteia
É a tormenta que meu vogar determina

21/set/2008

SELO VIRTUAL - PRÊMIO DARDOS



Caros amigos,

o Defenestria recebeu este selo virtual, o Prêmio Dardos, de Jukiara, autora do Psicologia de botequim (www.psicologiadebotequim.blogspot.com) e Fotolog da Ju (http://fotolog.terra.com.br/jukiara).

Agradeço pelo carinho e incentivo. Dedico este selo a todos que acompanham o Defenestria aqui "in locus" ou nos bastidores.



Informações sobre o Prêmio Dardos:

“Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web. Quem recebe o “Prêmio Dardos” e o aceita deve seguir algumas regras:
1. exibir a distinta imagem;
2. linkar o blog pelo qual recebeu o prêmio;
3. escolher os amigos de outros blogs que mereçam ser premiados pelo Prêmio Dardos.”

ENVIO ESTE SELO AOS AMIGOS VIRTUAIS QUE SE SEGUEM:

www.preamar.blogspot.com
www.jotapeaga.blogspot.com/

domingo, 28 de setembro de 2008

Inquérito

A cena repete-se frequentemente
E o cotidiano é seu cenário preferencial
Mas sua ausência em meu mundo particular
Leva-me à uma estranha observação:
Cena insólita!
(Apenas a não-familiaridade influencia o julgamento)

Por quê? Sai por entre os lábios quase sem querer.
E a resposta insistente insiste em nada responder.
Resposta correta, pergunta equivocada.
Se é difícil perguntar, mais difícil é saber quando calar.

A criança adquire conhecimento
com seus inquéritos sobre o mundo.
“De onde vêm os bebês?” pergunta o menino curioso.
“Da maternidade.” responde o pai constrangido.
Se a resposta não é certa, tampouco é incorreta.
Apenas a temática é interdita (hipocrisia?)

A criança aprende com o inquérito (Isto é certo!)
Mas cresce ao descobrir
Existem perguntas que não são feitas, apenas aceitas.

26.10.2007