domingo, 28 de setembro de 2008

Inquérito

A cena repete-se frequentemente
E o cotidiano é seu cenário preferencial
Mas sua ausência em meu mundo particular
Leva-me à uma estranha observação:
Cena insólita!
(Apenas a não-familiaridade influencia o julgamento)

Por quê? Sai por entre os lábios quase sem querer.
E a resposta insistente insiste em nada responder.
Resposta correta, pergunta equivocada.
Se é difícil perguntar, mais difícil é saber quando calar.

A criança adquire conhecimento
com seus inquéritos sobre o mundo.
“De onde vêm os bebês?” pergunta o menino curioso.
“Da maternidade.” responde o pai constrangido.
Se a resposta não é certa, tampouco é incorreta.
Apenas a temática é interdita (hipocrisia?)

A criança aprende com o inquérito (Isto é certo!)
Mas cresce ao descobrir
Existem perguntas que não são feitas, apenas aceitas.

26.10.2007

Um comentário:

JuKiara disse...

Olá!
Aguardando ansiosamente por novos poemas! :)

Coloquei em meu blog um Selo Virtual dedicado a você
De Coração!

Vá lá e leia! :)
Beijos
http://psicologiadebotequim.blogspot.com/2008/10/premio-dardos.html