domingo, 29 de janeiro de 2006

Minh’alma foi presa em teus olhos
Não vejo nada além do que vês,
Não escuto nada além do que escutas,
Não sinto nada além do sentes.

Meu corpo perde-se em teu corpo, pede tua alma
Idealiza teu calor, teu sabor
Indegustável já se faz sentir em minha boca
Etéreo e inconsciente.

És areia em minhas mãos
Ansiosamente retida e desesperadamente perdida.
Pois te desejo e te temo como à vida
Utopicamente vivida por mim.

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