quinta-feira, 6 de abril de 2006

O pensar e a pedra.

O mal do Homem
é que ele começou a pensar.
Então, inventou a dúvida.

Duvido, logo existo.
E existo em profusão.
Um tanto aqui e outro acolá.

Torno-me dois, ou mais,
Ou melhor uma junção.
Aquilo que fica a meio caminho.

E talvez eu seja aquela pedra,
Que nunca se esquecerá.
Mas que no meio do caminha fica.

Caminha? Não, espera!
Que um moleque displicente
a atire na janela.

(Ô, espera danada.)

2 comentários:

Anônimo disse...

Então, um viva a Descartes e dois a Simão Bacamarte!

Ribeiro de Castro disse...

VIVA!!!! hehehe